quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Corpo Estranho

Não sei ser sua,
é o que penso

Perceba no meu caminhar,
no meu jeito carinhoso de te olhar,
perdido

Não sei ser sua,
com todas as peças desse meu quebra-cabeça.
perdoe-me

Não sei estar, sem pensar,
a razão me perturbar
e anuviar...e iludir-me

Não sei cantar sua música
dançar a tua valsa
com tuas vestes sem falaciar

Pensar com razão minha
com palavras minhas...
e de seu, só o teu corpo estranho

Dentro de mim,
na minha vida,
um corpo estranho a morar.

não é meu
Não sei ser sua.
Mas ele insiste em aqui se abrigar.


Por Mayara.

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