sexta-feira, 29 de maio de 2009

Borboletas no Estomago




Elas veem de mansinho... tão mansas que nem percebo .
Tão minhas que nem estranho.
Quando vejo vieram furiosas e na verdade já estão nas minhas entranhas...
Estranha essa sensação de amarodiando que já é...
Elas chegam e assim como a matéria que distorce o espaço, já me distorcem dentro do que já é!

É ja é...Borboletas no estomago chegaram voando e de mansinho formando um ninho enclausurando seus próprios bichos-de-seda em um ciclo ininterrupto de amaroamor...

Foi, é, será! Criaram caminhos tão tortuosos que já nem sei mais onde encontrar!!
Veja, sinta, ouça!! São elas!! as borboletas aqui já na boca do estomago.. É .. já não sei viver sem elas...

Maíra Castor

terça-feira, 19 de maio de 2009

sei que você quer me ligar na bateria
com o desfrute de me desfrutar
e sem que eu perceba acabar com a minha graça
de quem está gostando

eu sou tão de borracha
e tenho o que você nem imagina para funcionar.
controlar um brinquedo para o seu bel prazer
quem não ia querer

numa mão uma cordinha tão simples e caseira
que controla uma boneca
com a habilidade das mãos faceiras

elas fazerm tudo tão de leve
provocando e provocando
o estado de liga e desliga




Por Mayara.

terça-feira, 5 de maio de 2009

balanço.

Só me resta o pedaço do banco da praça
Para sentar sozinha sem revista e descalça
Mil rodeios para fugir do assunto
Mas se eu estou nesse banco de praça
Banco dos bêbados e velhos de estrada
É hora de refazer as histórias
Tomar coragem
É tanta palavra desperdiçada
Pra tanta certeza desesperada
Os quadros derretem
E tudo mais desaparece
E eu?
Se não sou bêbado nem velho
qual é o meu pedaço do banco da praça
eu vou sair
levantar e chutar a areia para amanha me sentir melhor
voltar para os braços da vida
Cristo redentor
foi só você quem me viu aqui sentada
sempre calado não diz nada
dentro dos seus braços
me sinto acuada.



Por Mayara.